Tempo infinito é saudade
Tempo de espera é tormenta
Longe de ti é castigo
Ai meu amor que saudade!
Já pedi ao mar que me levasse
No ondular das suas ondas
E ele disse-me não poder
Porque o sofrimento é a grandeza da alma
Ai meu amor que saudade
Neste vazio da tua ausência
Já contei os dias
Já chorei
Mas o tempo não passa...
Senhor Deus do céu
Traga-me de volta
O meu amor da Terra Longe
Para abraça-lo
Para beijá-lo
Para dizer-lhe que sem ele
Esta vida é uma tormenta!
Filomena Vieira
Aí está Filomena Vieira. Poetisa de sensibilidade profunda que nos traduz uma saudade de sua Terra Longe e do amor que lá ficou, refletindo sobre o tempo atroz que se vai e não volta mais.
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