segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Anastasia Volochkova - Shutka


Imaginem o quanto é possível o ser humano fazer. Muito lindo. Os preconceituosos acham que uma bailarina não deve fazer que ballet, castrando-se a pessoa de mostrar suas reais capacidades em outras formas de dança. Aqui está uma prova de que não se deve privar as pessoas de mostrar suas pontencialidades.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

VENDE-SE FAZENDA - BOA VISTA DO TUPIM - BA.



CONSTRUÇÃO DA 1ª REPRESA

CONSTRUÇÃO DA 2ª REPRESA

Vende-se fazenda em Boa Vista do Tupim-Ba, micro-região de Itaberaba com 1100 tarefas ou 440 hectares a 2,5 Km. do asfalto/cidade, ótimo acesso -01 casa-sede, 01 casa/vaqueiro, 02 represas, 02 tanques,- 200 tarefas de capim, madeira de lei, lenha, mandacaru e licuri (ração/gado), toda cercada, boa para mandioca, mamona, algodão, pinhão branco e outras oleaginosas para bio-diesel.

Aceita-se parte em troca por carro, imóvel em Feira ou Salvador

Preço: R$ 670,00 por tarefa.


Telefone; (71) 3341-6765/ 9981-4315

Endereço eletrônico:

ddm.adv.associados@uol.com.br
carmo.el-carmo@hotmail.com

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LIBERDADE DE IMPRENSA

LIBERDADE DE IMPRENSA

Julian Assange, o criador do site WikiLeaks, teve de se entregar à policia de Londres, acusado pela Suécia de estupro e assédio sexual. Só agora é que ele é acusado?. Uma vergonha para a Suécia.

Não seria isto um golpe contra a liberdade de imprensa? Que dirão os órgãos defensores da liberdade da imprensa?

Isto é uma volta à Idade Média?

domingo, 19 de setembro de 2010

INCINERAÇÃO DE PROCESSOS FINDOS



Os Tribunais brasileiros estão queimando os processos findos. Séculos de História destruídos. Não é um crime contra a pátria? A quem interessa isto?
 Por que não doar estes processos aos diversos museus e bibliotecas do país, ou às escolas? No interior, por exemplo, as escolas estão carentes de fontes de informação. Estes processos poderiam servir como instrumento de informação nas diversas áreas de conhecimento.


 VAMOS IMPEDIR ISTO.

domingo, 22 de agosto de 2010

Danzón nº2 - Arturo Marquez -Gustavo Duhamel

Uma peça linda. Como não se encantar com ela? Uma riqueza de harmonia e ritmo. Nela toda a América. Ora ouvimos uma modinha  brasileira, compassos de samba, rumba, um pouco de tudo. A síncope sempre presente. Marcante. Do compasso 4/4 inicial, alcança-se depois colorido tão rico que não se pode ficar imune a seu feitiço. E que frescor de interpretação, que energia na interpretação! O sorriso e até as caretas do maestro transmitem uma energia contagiante e alegre a todo espectador. Tão diferente das orquestras europeias com aqueles senhores e senhoras sizudos, como estivessem tocando num enterro.

domingo, 15 de agosto de 2010

OS CUS DE JUDAS

Depois de ler A Explicação dos Pássaros, volto a António Lobo Antunes para recomeçar a leitura deste pungente relato da guerra em Angola. Vejo uma atmosfera pesada, triste e monótona onde o zumbido dos insetos se misturam ao zunido e troar das balas na savana, acompanhados de gritos e urros de dor. O homem negro mata o homem negro porque o homem branco assim o quer. Sua escrita é cortante enquanto suave. A África está lá inteira como um matadouro, um cemitério de negros e brancos condenados a lutar, não se sabe porquê, nem por quem. Do cais de Luanda à savana, à floresta impiedosa. Um só grito, um cheiro só de sangue e pólvora.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

António Lobo Antunes

Acabo de ler A Explicação dos Pássaros, um pungente relato de uma vida à procura de um sentido para a própria vida. A delicadeza da frase de António Lobo é cortada vez por outra por termos fortes e ferinos como uma navalha. É como se a vida corresse por entre verdejantes vales e de repente surgisse enormes precipios a ser transposto. O escritor português pode e deve ser entronizado como uns dos grandes escritores da atualidade em todo mundo. Pena que a lingua portuguesa ainda seja um entrave para a divulgação de obras tão preciosas como esta. Os governantes dos países de lingua portuguesa tem um pouco de culpa pela infima divulgação da língua portuguesa e de seus autores no mundo. Se gastassem menos dinheiro em divulgação de obras que não realizam talvez tivéssemos outra realidade para literatura de lingua portuguesa.

terça-feira, 27 de julho de 2010

I CONGRESSO BAIANO DE PESQUISADORES EM DIREITO
RECONSTRUINDO OS DIREITOS FUNDAMENTAIS: UMA ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA

CENTRO CULTURAL RAUL CHAVES
FACULDADE DE DIREITO DA UFBA.
Direito do Estado e Internacional, Processo Civil, Teoria Geral do Direito, Direito Privado e Bioética, Direito e Processo Penal e Direito do Trabalho.
Investimento: R$30,00
Carga Horária: 20

quinta-feira, 27 de maio de 2010

NEVE

Estou a ler (como dizem os portugueses) Neve, edição da Companhia das Letras, tradução de Luciano Machado da versão inglêsa Snow do romance Kar do romancista turco Orhan Pamuk, ganhador do prêmio Nobel de Literatura de 2006.

Estou ainda no capítulo 6 e já percebo que esta é uma obra interessante, não porque tenha seu autor ganhado o prêmio da Academia Sueca, mas porque sendo uma obra de um escritor, não totalmente ocidental, uma vez que a Turquia se encontra, geográfica e ideologicamente, entre os dois mundos, narra de maneira agradável, sem recorrer ao folkclore, a vida naquele país atormentado, justamente por se encontrar entre o Ocidente e o Oriente.

Não tenho às mãos a versão inglesa e muito menos a obra original, mas sei de antemão que esta obra não chegou inteira até nós. Para começar é difícil conceber que alguém possa traduzir integralmente o espírito de uma obra qualquer, o que seria uma exigência absurda e mais difícil ainda se esta obra já não é traduzida de seu original, que seria o ideal. O que não se pode admitir é que uma tradução traga os vícios e modismos do momento, porque a tradução deve ser uma recriação aproximando-se o máximo de seu texto original. Não é o que sentimos na tradução presente. O tradutor, traído pelo modismo, traz gerundismos, que por certo não existe na língua original e muito menos na língua portuguesa, que enfeia a obra e modifica o sentido original. Após o assassinato do professor Nuri Yilmaz, Ípek e Ka saíram do local do crime, e ao se encontrar só, Ka começa a refletir sobre aquela cena e porque não fizera nada para impedir, nem mesmo ligara para ninguém para relatar o acontecimento. Nosso tradutor escreve saxonicamente: atormentado pelo remorso e pelo sentimento de culpa disse a si mesmo que deveria estar ligando para algumas das pessoas a quem fora apresentado esta manhã. Por quê, deveria estar ligando? Por quê não, deveria ligar? Por quê este gerundismo absurdo?

Um outro erro encontrado frequentemente é o emprego errado de tempos e modos verbais. Hoje ningúem mais sabe usar o subjuntivo, um modo que serve para indicar  fato incerto, exprimir uma condição, incerteza ou dúvida.


 Na p. 337 lemos: " O fato de estar a soldo da Alemanha não significa que tem o direito de tripudiar sobre nossas crenças".  O verbo ter -tem - é aqui subordinado ao verbo estar e indica naturalmente uma condição devendo ir para o subjuntivo:  " O fato de estar... não sifnifica que tenha..." Aqui mais uma prova de que se seguiu a sintaxe inglesa, cujo subjuntivo fica escondido sob a mesma forma do presente.
Não sou um purista, o que seria impossível no mundo atual, quando recebemos todas as informações do mundo e às vezes, no exato momento em que o fato está acontecendo, tornando-se impossível a tradução imediata. O que se combate e deve ser combatido, é o uso indiscriminado de estrangeirismos, quando temos na nossa língua uma maneira de dizer a coisa.

O pior é que esta mania de anglicizar ou americanizar as palavras chegou até à própria prosódia e fonética. Assim se diz Bálcãs e até Bálcan para se referir aos Balcãs, à peninsula dos Balcãs. Balcãs sempre foi e será oxítona em português. Dizem Kósovo, quando o certo é Cosovo, paroxítona. Aliás, acho que nem sabem mais o que seja proparoxítona, paroxítona ou oxítona. A ignorância é total. Vive-se uma cultura de buteco, emprenhada pela mediocridade da televisão e dos jornais que se conformam em reproduzir pura e simplesmente o que lhes passam as agências de notícias e os programas televisivos feitos lá fora. É uma lástima. Neste ponto os portugueses tem muito a nos ensinar. Voltemos às nossas origens. Só assim a gente torna respeitado.

Paz no Mundo

Com este blogue pretendo escrever um pouco de tudo, mas sobretudo sobre as artes: literatura, musica, pintura, teatro dança e toda forma de manifestação cultural.

PAZ.