segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ARTE, REALIDADE E VERDADE



As novelas brasileiras, que por sinal são melhores do que os enlatados americanos, estão longe de alcançar o status de arte, não por seus atores que são ótimos, nem por seus diretores que conseguem arrancar momentos de dramaticidade e poesia invejáveis, mas por sua própria história que se pretende real, mas que de nada tem pouca coisa.
 A tal da procuração é uma bobagem do autor que não procura se informar da verdade. Primeiro a procuração para vender bens, principalmente imóveis tem de ser por instrumento público, isto é, feita por um tabelião e firmada pelo pessoa, no caso César. Esta procuração foi feita pelos advogados do hospital e portanto não tem o condão de permitir que a Aline venda ou faça qualquer coisa com ela.  O autor errou dua vezes, primeiro por fazer a procuração por advogados e e segundo querer que ela poderes para vender. Não me venham com palhaçada de dizer que sendo uma novela não tem obrigação de escrever a realidade porque uma coisa é tentar copiar o real e outra coisa é escrever uma verdade. A novela se pretender uma realidade, logo, tem a obrigação de ser verdadeira. Verdade em arte não se confunde com realidade. Um boi voando quando bem escrito e dirigido é muito mais real e verdadeiro do que uma procuração deste tipo e para estes fins

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