segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A BABILÔNIA DA GLOBO


A Globo criou uma babilônia da qual ela não sabe sair. Para tomar de Beatriz seu poder na Souza Rangel, um diretor, seu procurador, vende  para terceiros, sem o menor pejo, todas as ações da empresa e ela perde a presidência. 

Ou seja,  a globo apresenta como solução de justiça para Beatriz, uma maníaca viciada em matar pessoas de quem se aproxima, uma prática ilegal, imoral e sádica, que é trair a confiança de quem lhe deposita confiança. 

Parece que a Globo quer dizer que o mal só se vence com o mal, ou em outras palavras, um erro justificaria outro.

Não é sem razão que a Globo prega o golpe de estado. Para acabar com uma ilegalidade, no caso, a corrupção, outra ilegalidade, o golpe de estado.

Não estaria aí escondido o real motivo porque a globo combate a corrupção? Não são os milhões que a Globo deve à receita federal, de cujo processo aliás, fala-se que se deu sumiço.

Quem seguir as novelas, aliás tecnicamente bem feitas, melhor mesmo que os enlatados americanos, e outros enredos da Globo com atenção, verá que seus trabalhos tem uma orientação política muito bem direcionada.

Com escritores com muita facilidade de comunicação com o grande público, conscientes ou não,  estes senhores estão mais a serviço da Globo que a do próprio publico, a despeito de  ser toda emissora de tevê, uma concessão pública e por esta razão, estar a bem do serviços público e não de interesses particulares, mesmo que em sistema capitalista.

Não é atoa que países como a Inglaterra e a França tenham um sistema de tevê altamente controlado pelo Estado.

Aqui, jornalistas mais frequentadores de botecos que de bibliotecas, pugnam por uma liberdade de expressão que eles não sabem, nem fazem questão de saber o que é, porque satisfeitos com o salário de fome e com um crédito na reportagem, garantidor da autoria de artigo, mesmo que este seja reescrito pelo copy-desk, ou ainda uma reprodução de outras mídias.

Engraçado, a reviravolta que a Globo deu à Babilônia não convenceu totalmente. Otávio como matador de Murilo e depois Inês e Beatriz na cadeia tampouco, sobretudo a prisão da Inês pelo crime que não cometeu, a não ser que a Globo queira dizer que a justiça também erra e portanto o julgamento do mensalão foi um erro, como o julgamento da Lava Jato pode ser outro erro judiciário.

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