terça-feira, 26 de novembro de 2024

 


                É preciso, creio eu, muito estudo para julgar a obra de alguém, mas se eu for esperar este grau de conhecimento, por certo, não escreverei uma linha. Assim que, vendo o quanto de baboseira se escreve, resolvi, também, escrevê-las para ver no que dá. Pois então, quem quiser que se aventure a fazer alguma coisa para ver se eu não dou meu pitaco. E bem dado. Ah se dou! Começo pela chamada música erudita. Os compositores brasileiros continuam imitando os europeus, a despeito de darem títulos em português e até em tupi e línguas africanas como o yorubá. Mas vá ver o compasso. Continua sendo europeu. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

MACHADO DE ASSIS

    



          É realmente assombroso que Machado de Assis, sem frequentar escolas, tenha atingido o nível de erudição e conhecimento a que chegou. E olhe que o Rio de Janeiro, de onde nunca saiu, embora capital do Império, era uma cidade mais que provinciana. Faltava-lhe até uma biblioteca rica em obras, onde pudesse, como fazia Joyce, ler e estudar. Chegamos até a duvidar da necessidade de artista frequentar escolas, a maioria da vezes, simples repetidora de conteúdos sem qualquer possibilidade de aprofundamento de conhecimento e muito menos de permitir vôos criativos. Sei quanto é difícil escrever uma linha, e, falo disto no Noite em Paris, o que ainda me torna mais abismado com a fluidez de Machado de Assis em seus escritos. Acredito eu, seria Machado, um dos grandes escritores do mundo se não fosse brasileiro e escrevesse em português. O Brasil, ainda com o complexo de colônia, não sabe promover seus filhos fora do país, como fazem a França, por exemplo, e ficamos assim na rebarba, quando temos escritores tão bons quanto os têm os europeus. Não é à toa que Machado de Assis, seja, por muitos desavisados, chamado de plagiário, tal a riqueza de seus temas, seus argumentos e suas soluções. Pois um estudo mais aprofundado vai mostrar que o plagiário antecedeu o plagiado.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

YARIMA BLANCO

         



           Cuba, na música, é um mistério, porque não há explicação científica para sua grande diversidade musical.       Quanto a seus artistas, não resta dúvida que o estado cubano tem proporcionado uma educação musical invejável em relação aos demais países da América Latina, excetuando-se a Venezuela com seu Sistema. Hoje, falaremos de uma cantora e treseira de grande força no atual son cubano. YARIMA BLANCO é seu nome,  de uma voz marcante e técnica impecável na casa execução do três cubano.

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

ADELE

             



                    Andam dizendo por aí que a cantora Adele, muito linda por sinal, está precisando de ajuda, coitada, saúde mental abalada. Será remorso por ter plagiado o “Mulheres” de Toninho Geraes? Se fosse o contrário, o Toninho já estaria prá lá dos infernos.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

MYKOLA KOSTOMÁROV

             



A Revolta dos Bichos de Mykola Kostomárov, publicado em 1917, não é A Revolução dos Bichos de George Orwell, de 1945. Esta é uma cópia daquela. Um plágio de sua Senhoria George Orwell que, como bom britânico, excele em ladroíces, posto que, onde quer que haja um pedaço de terra, há um britânico deixando seu rastro. Foi assim no Pirara brasileiro, foi assim nas Malvinas argentinas. Pois bem, A Revolta  de Mykola Kostomárov escrita 30 anos antes de sua publicação foi o modelo da Revolução de George Orwell que, a despeito de tudo, os críticos insistem em dizer que não houve plágio, em razão de barreiras linguísticas e coisa e tal, como se isto fosse óbice a uma roubada, quando, em verdade é até um álibi, que sob este argumento o larápio pode ir fundo no açucareiro eslavo. Juro que se não fosse britânico o larápio, já se tinha descoberto as pegadas do Senhor Orwell, que nem por isso se deve desmerecer o valor de seu posterior 1984. Há-de-se lembrar que o grande Shakespeare nunca criou uma história, pois todas suas peças são baseadas em escritos anteriores e nem por isto se lhe acusa de plagiário. E isto prova que é a forma que dá vida à obra e não seu contrário. No caso de Orwell, o erro está em negar sua fonte. Se Mykola Kostomárov fosse um desconhecido poder-se-ia acreditar que Orwell não conhecesse a Revolta dos Bichos, entretanto, foi Kostomárov um dos grandes escritores russos dos fim de século XIX e início do século XX e mesmo que não houvesse tradução oficial para o inglês, é certo que o enredo dA Revolta dos Bichos era por demais difundida, e, portanto, fácil de ser capturada por qualquer escritor interessado e foi o que aconteceu com Orwell.