Ninguém tem dúvidas de que vivemos, hoje, melhor do que ontem. A descoberta de uma droga poderia levar até séculos para chegar a todo o mundo, hoje, é questão de horas e até minutos. Caiu na redinco e o mundo todo já sabe; por outro lado, uma bomba jogada no outro lado do mundo já se ouve aqui exatamente no mesmo tempo. Isto prova a dualidade em que vivemos. Importamos o bem e o mal ao mesmíssimo tempo. A cultura vai para o beleléu. Os jornais, uma lástima, assassinam a língua impiedosamente. Ninguém mais escreve nada, se limita a traduzir de forma literal o que já se escreveu antes. Daí, erros de construção de frases, de regência, e até de grafia. No que tange à língua um dos erros mais comuns e gritantes é o de regência verbal e nominal, posto que a preposição exerce, em todas as línguas, a função de precisar o significado de verbos e substantivos, de forma o uso errado de uma preposição muda completamente o sentido daqueles.